“Para a decisão de contatar um psicanalista é preciso que algo esteja mesmo mal. É preciso, por exemplo, acordar um dia com uma dúvida acerca da vida que levamos, na qual não nos reconhecemos e que parece não corresponder aos nossos desejos e aspirações”.
Trecho do documentário "A primeira sessão", de Gérard Miller
É assim como na citação que empresto de Gérard Miller.
Há momentos na vida em que não nos reconhecemos no que fazemos, não nos sentimos ouvidos ou há mesmo um mal-estar sem localização possível.
Há ansiedade, depressão, sobrecarga e estresse.
Há momentos em que sentimos medo, nos sentimos sozinhos ou mesmo passamos por importantes transições que trazem ambiguidade, dúvida e/ou luto.
Há vontade de fugir.
Há coisas que nossos amigos não entendem.
Há coisas que não dá para falar na família.
E há coisas que, sem ajuda, não dá para falar nem para nós mesmos...
A proposta de psicoterapia trata-se de acolher um sofrimento que não é dos "fracos" ou muito menos dos "loucos", mas inerente à condição humana, sua finitude e do impacto das relações interpessoais. Para muito além de diagnósticos, o trabalho do Psicanalista é então acompanhar o paciente na viagem de reconciliação com a história pessoal, mas também acompanhar aquilo tudo que surge durante os encontros, o conflito atual e o devir.
Muitas vezes é difícil chegar à terapia. Agendar a primeira sessão é difícil porque tem coisas que não queremos ver ou que até queremos, mas o medo parece maior que a curiosidade. Vale a pena persistir!
O momento da terapia é único! Onde, na correria do dia-a-dia, podemos parar para olhar para dentro de nós mesmos e questionar tudo o que se tornou automático. É momento de questionar a vida, nossas escolhas, quem somos no mundo e, quem sabe, até mudar alguma coisa. É momento de preciosidades, de dores e amores. É momento de VIDA!
O trabalho psicoterápico é o contato com "dor e da delícia de ser o que [se] é".
Entre em contato! Agende uma sessão!
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